As doações são voltadas para a alimentação dos animais como feno, pré-secado, silagem e rações para gado leiteiro e equinos. Até o momento, já foram recebidos na secretaria e distribuídos aos agricultores 7.850 pacotes de feno, 500 bolas de pré-secado e 40 toneladas de ração em "bags".
Para o secretário de Agricultura, Élcio Roni Lutz, todas estas doações são de grande valia para as famílias. “Com a enchente, muitos produtores perderam a alimentação destinada aos animais de suas propriedades, visto que a força da água danificou potreiros, pastagens, lavouras e instalações das propriedades. Estas doações vêm em boa hora, minimizando os prejuízos com a alimentação dos animais”.
]]>Um deles trata sobre a questão de moradias para as famílias que perderam suas casas ou que possuem imóveis condenados, sem condições de habitação. Em parceria com o Governo Federal, foi apresentada uma proposta entregue também ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, em visita ao município. A Administração propõe que além da construção das casas, o Governo Federal compre os lotes e colabore com a infraestrutura.
Também foi abordada a necessidade da construção de uma ponte sobre o rio Taquari, interligando os municípios de Arroio do Meio e Colinas, passando pela comunidade de São Caetano. Este pedido também foi apresentado ao presidente Lula por meio de um ofício. O último assunto pautado foi o ajuste do projeto da segunda ponte sobre o rio Forqueta, ao lado da Ponte de Ferro, incluindo as duas cabeceiras e os pilares. O projeto anterior previa a utilização das cabeceiras e o alicerce central da ponte que foi reconstruída.
“O secretário Maneco avaliou que as três propostas discutidas são de fundamental importância para a reconstrução de Arroio do Meio e região, pois vão ao encontro das necessidades das famílias que tiveram perdas no evento climático histórico de maio. Saímos da audiência com muita esperança de ver as nossas propostas atendidas a curto e médio espaço de tempo”, destaca o secretário Aurio Scherer, endossado pelo prefeito Danilo.
]]>Nestas visitas e por meio de um questionário, será feito um levantamento das perdas sofridas pelos agricultores. O objetivo é saber quais os tipos de perdas, as principais dificuldades e necessidades de cada família, se necessitam de moradia e até mesmo de sementes de variados tipos, por meio da Missão Sementes de Solidariedade. O projeto busca auxiliar os pequenos agricultores que tiveram sua produção e seus meios de produzir afetados pela enchente.
O grupo foi recepcionado no Seminário Sagrado Coração de Jesus pelo secretário de Agricultura, Élcio Roni Lutz. Segundo ele, este levantamento feito pelos voluntários será de grande importância para entender quais as reais necessidades dos agricultores do município. “É uma forma de auxiliar com o que eles precisam, além de oferecer sementes para recomeçar, já que muitos vão ter que começar do zero, pois perderam praticamente tudo do que haviam plantado em suas lavouras”.
]]>Na ocasião, foi firmado o convênio que concede horas máquinas para desobstrução de vias, remoção de lixos, entulhos e lama acumulados, reestabelecer pontilhões obstruídos ou parcialmente danificados, abertura de acessos e demais ações necessárias no município de Arroio do Meio.
]]>Este gabinete itinerante fará levantamentos das demandas, percorrendo o município e visitando as propriedades rurais. Entre as reivindicações apresentadas durante a reunião estão a liberação imediata de recursos que haviam sido anunciados ainda em setembro, liberação de acessos no interior e construção de pontes para o escoamento da produção, entre outras.
Na ocasião, os produtores também relataram suas preocupações diante do cenário atual, além de buscar apoio para enfrentar os desafios tanto econômicos como estruturais. O prefeito Danilo Bruxel ressaltou da importância deste apoio, pois a grande maioria dos agricultores do município foram atingidos, seja pela força da água ou deslizamentos. “Que o encontro possa nos permitir ter alguns encaminhamentos relacionados ao setor primário, pois temos uma agricultura muito forte e que representa muito para a economia do município”.]]>A rotina de atendimentos é realizada duas vezes na semana, com prevenção e acompanhamento de ferimentos e curativos. Em cada ginásio, a equipe médica fica em torno de duas a três horas, dependendo da demanda do dia. Conforme a técnica de enfermagem e gestora de saúde pública, Ana Paula Irassochio, os pacientes também já receberam a vacina da gripe e antitetânica.
“As crianças são levadas para o Posto de Saúde para receber o suporte pediátrico, retornando após o atendimento para o ginásio onde estão abrigadas. Percebemos que a evolução médica dos pacientes está muito positiva, pois todos eles estão com suas receitas recuperadas e medicações em dia”, destaca Ana Paula.
Além disso, os profissionais do Centro Municipal de Atendimento Psicossocial “Casa Branca”, junto da Assistência Social, dão todo o suporte psiquiátrico necessário, mediante acompanhamento de médico psiquiatra. “Um mês após a enchente, seguimos oferecendo um acolhimento e atendimento mais restrito para essas pessoas”, enaltece a técnica Ana Paula.
]]>Na ocasião, a comitiva arroio-meense apresentou ao vice-governador áreas de terras localizadas em regiões não alagáveis. Souza determinou que um avaliador venha até o município para fazer a avaliação destas áreas para ver a possibilidade de desapropriação destes espaços para receberem a construção das casas para as famílias atingidas pela cheia histórica de maio.
]]>As casas que devem chegar em até 10 dias ao município possuem 21,6m², com madeira de eucalipto 100% reflorestado. Elas incluem os módulos para a instalação de um dormitório, um banheiro, sala e cozinha conjugadas, em um sistema construtivo com painéis modulares. Além da área, a prefeitura será responsável pela infraestrutura do local, parte elétrica e hidrossanitário. As famílias beneficiadas com as casas, serão definidas entre os integrantes do grupo doador e do Centro de Referência em Assistência Social (Cras).
O grupo, sem fins lucrativos, é formado pela união de empresários de diversos segmentos econômicos do Rio Grande do Sul e outros estados. Além disso, é comprometido com ajuda humanitária e mobilização de recursos para as vítimas da tragédia climática que atingiu o Estado. “A necessidade das casas surge pelo óbvio, pelo momento desafiador, em que as comunidades tem de realocar as pessoas que perderam suas casas para lugares de segurança, proporcionando bem-estar e moradia para elas”, destaca uma das integrantes, a arroio-meense, Juliana Vasconcelos.
O prefeito Danilo Bruxel agradeceu ao grupo pela iniciativa em ajudar as pessoas que perderam suas casas. “Tenho certeza que as famílias que vão receber essas casas talvez não esperavam que isso poderia acontecer tão rápido. Trinta dias depois da enchente de maio, estamos assinando esse termo de doação, para poder oferecer, o mais breve possível, dignidade para essas famílias”.
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